quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

             Sejam todos Bem Vindos!
              Essa é a minha primeira postagem no blog e estou muito feliz.

             Minha catequese se iniciará no dia 03/02/2012, no próximo sábado e o texto Bíblico abordado será Mc 9, 2-10
                                        Transfiguração

             Sempre retorno a catequese muito animada e recebo os catequizandos com um cartão e um agrado do tipo um bis para cada um deixado já nas carteiras, este ano estarei evangelizando crianças da terceira etapa da Eucaristia, crianças que já estão comigo desde a primeira etapa. Mesmo já nos conhecendo bem essa crianças, todo ano são matriculados uns três ou quatro catequizando novos e eu gosto de depois de conversar um pouquinho, fazer com eles uma dinâmica para  descontrair e interagir, eu vou usar a dinâmica do sorriso milionário, que já é bem conhecida:

             Material: bolinhas de papel amassado
Procedimento:
    Cada bolinha vale R$1.000,00. O catequista distribuirá para cada pessoa do grupo 5 bolinhas de papel, essas deverão estar dispersas no local onde será realizada a brincadeira. Dado o sinal os alunos deverão sair e procurar um companheiro, em seguida devem parar em sua frente, olhar fixamente nos olhos desse companheiro que por sua vez não pode sorrir. Quem sorrir primeiro paga uma bolinha para a pessoa a quem sorriu. Vence quem terminar a brincadeira com mais "dinheiro", que será o milionário. 
         No primeiro encontro o tempo fica meio curto , devido as Boas Vindas e Dinâmicas, mas eu sempre faço a leitura da Bíblia e gosto de interpreta-la com uma história, as vezes teatrinho, mas isso vocês irão ver nos próximos encontros.                                  

            Segundo Domingo da Quaresma (mc 9, 2-10)
                     
                                  Transfiguração

                       Historinha de apoio a compreensão do texto Bíblico
              
                      Era uma vez um gatinho, separado da mãe pelos donos muito cedo ainda, que cresceu nas ruas, escondendo-se nos quintais das casas, arrisco a tudo, devidos aos maus tratos sofrido.
                      No bairro onde vivia ganhou o infeliz apelido de" peste", por seu mal comportamento, ele tinha o habito de entrar nas casas e roubar comida, invadindo cozinhas nas quais as janelas estivessem abertas, comia a ração de outros gatos, rasgava sacos de lixo a procura de restos e arranhava qualquer um que tentasse se aproximar, seja criança, adulto, cachorro. Ele era extremamente valente e muito rápido também, mas por seu comportamento ele colecionava inimigos e as donas de casa do bairro queriam pega-lo 
                      Quando o "peste" aparecia era tanta mulher correndo com vassoura atrás dele que parecia festa das bruxas, é mais não era engraçado para ele, porque com o tempo ele ficou tão famoso por aprontar das suas que todos no bairro o conheciam e se o viam pela rua era logo pedrada e corre corre.
                       O pobre gato agora precisava de um esconderijo para ficar durante o dia quando dormia, mas todos os lugares que tentava, o achavam e lá vai ele fugindo das vassouras, algumas casa adotaram cães só para o afugentar e a vida do gato se tornou muito difícil.
                       Certa vez acoado por cães e donos se afastou um pouco mais do bairro e se escondeu no quintal de uma casinha simples, onde morava uma senhora, que ganhava a vida catando materiais recicláveis a Dona Maria, muito querida por todos ali, pessoa amável e generosa. Não demorou nada para Dona Maria perceber o gato escondido em seu depósito de papeis e garrafas pet sabendo da fama do gato e percebendo o seu desespero Dona Maria rapidamente preparou um pouco de leite morno para ele, mas ao tentar se aproximar do assustado e arrisco bichinho com o pires de leite o  gato  lhe deu uma unhada que a feriu. Imaginem o espanto do gato quando Dona Maria voltou com um pouco de pão molhado num molhinho de frango para ele, em vez de uma vassoura, ainda desconfiado o gato não comeu o pão apesar da fome que sentia, mas não demorou muito voltou a Dona Maria com um pedaço de cobertor para que o gato ficasse bem quentinho naquela noite fria. 
                          No decorrer da semana, sempre se escondendo ali o gato encontrava seu cantinho limpo, com uma coberta, comida e leite, ele foi percebendo então o amor daquela velhinha, que o cumprimentava com voz doce, apesar de seus gurnidos e chiados contra ela e percebeu que ela não representava perigo. Sentia um prazer enorme em estar ali, se sentia protegido como nunca foi antes, devagar o gato foi se deixando amar por Dona Maria e quando tentou entrar em sua casa, foi recebido com  um sorriso acolhedor, não demorou muito o gato não mais invadia as casas, nem atacava ninguém, ele não só se deixou amar como também aprendeu a amar.


                                               Reflexão da História
                             A mudança do gato se deu quando ele percebeu o quão maravilhoso era ser amado, isso fez com que o gato renovasse a sua fé nas pessoas e mudou sua vida. Transfigurar-se é sair de um estado de maldade para um estado de bondade, é trocar a violência, pela paz, mudar nossos maus hábitos, amansar nosso coração, nos doarmos ao próximo como fez Dona Maria, mesmo que essa pessoa nos arranhe, deixe ela experimentar o seu amor.



Espero que essa história toque os corações dos meus catequizandos, espero que toque os corações dos seus também se você a usar, fique com Deus!Apaixonadohttp://tracking.technodesignip.com/?action=count&projectid=642&contentid=20264&referrer=-&urlaction=...